EM RESUMO
The Surge é a segunda etapa de cinco fases do desenvolvimento do protocolo Ethereum.
O roteiro das estratégias de dimensionamento.
As 4 principais metas a serem alcançadas.
Onde the Surge entra nisso? Balanço geral até agora.
Aquecimento
Na semana passada, Vitalik relevou sua ousada visão para descentralização de redes de camada 2 - que foi criticada por alguns builders.
“A Ethereum deve parecer um ecossistema, e não 34 blockchains diferentes”, escreveu Vitalik Buterin.
Vitalik delineou sua visão para o The Surge - a segunda etapa do roteiro de longo prazo do protocolo Ethereum, com o objetivo de aumentar significativamente a escalabilidade.
Com o upgrade Ethereum Dencun, entramos na fase the Surge. Veja aqui:
O roteiro das estratégias de dimensionamento do protocolo Ethereum
No início, a Ethereum tinha duas estratégias de dimensionamento em seu roteiro. Uma delas era o “sharding”: em vez de verificar e armazenar todas as transações na cadeia, cada nó só precisaria verificar e armazenar uma pequena fração das transações.
É assim que qualquer outra rede ponto a ponto [por exemplo, BitTorrent] também funciona, portanto, certamente poderíamos fazer com que as cadeias de blocos funcionassem da mesma maneira.
Outra opção eram os protocolos de camada 2: redes que ficariam sobre a Ethereum de forma a permitir que se beneficiassem totalmente de sua segurança, mantendo a maior parte dos dados e da computação fora da cadeia principal.
“Protocolos de camada 2 [L2]” significavam canais de estado em 2015, Plasma em 2017 e, em seguida, rollups em 2019.
Os rollups são mais avançados do que os canais de estado ou o Plasma, mas exigem uma grande quantidade de largura de banda de dados na rede.
Felizmente, em 2019, a pesquisa sobre sharding resolveu o problema da verificação da “disponibilidade de dados” em escala. Como resultado, os dois caminhos convergiram e obtivemos o roteiro centrado em rollups, que continua sendo a atual estratégia de dimensionamento da Ethereum.
As 4 principais metas a serem alcançadas
1 - Ultrapassar 100.000 transações por segundo.
Buterin quer que a Ethereum tenha como meta 100.000 TPS por meio de uma variedade de medidas, incluindo atualizações da network’s base layer [camada de base da rede], sampling [amostragem] e compactação de dados e escalabilidade baseado em Plasma.
2 - Preservar a descentralização e a robustez da Camada 1 da Ethereum.
3 - Fazer com que “pelo menos algumas” L2s herdem as propriedades essenciais da Ethereum de falta de confiança, abertura e resistência à censura;
4 - Interoperabilidade máxima entre as L2s.
Onde o The Surge entra nisso?
Seguindo o roteiro centrado em rollup, o The Surge propõe uma divisão simples do trabalho, possibilitando duas soluções importantes de dimensionamento: sharding e protocolos de Camada 2 [L2].
Nesse passo, o The Surge permitirá:
1 - Ethereum L1 se concentra em ser uma camada de base robusta e descentralizada - com o sharding permitindo que nodes [ou redes menores] lidem com frações [shard] do total de transações em paralelo à rede principal -, enquanto…
2 - L2s retiram a maior parte da computação da cadeia principal, e assumem a tarefa de ajudar o ecossistema a crescer.
Esse é um padrão que se repete em toda a sociedade: o sistema judicial (L1) não existe para ser ultrarrápido e eficiente, ele existe para proteger contratos e direitos de propriedade, e cabe aos empreendedores (L2) construir sobre essa camada de base robusta e levar a humanidade a Marte (metafórica e literalmente).
O balanço até aqui
Para Vitalik, este ano, o roteiro centrado em rollup teve sucessos importantes:
A largura de banda de dados Ethereum L1 aumentou muito com os blobs EIP-4844, e vários rollups EVM estão agora no Stage 1.
Uma implementação muito heterogênea e pluralista de sharding, onde cada L2 atua como um “shard” [fragmento] com suas próprias regras e lógica internas, agora é realidade. Mas, para Vitalik, seguir esse caminho tem seus próprios desafios exclusivos.
To Go
Por fim, Vitalik conclui sua visão para o The Surge, destacando que:
“Nossa tarefa é concluir o roteiro centrado no rollup e resolver esses problemas, preservando a robustez e a descentralização que tornam o Ethereum L1 especial”, escreveu ele.
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