EM RESUMO
Bitcoin Ordinals de A a Z. O boom de Inscriptions na blockchain Bitcoin. Ordinals Vs. Ethereum NFTs. Ordinals e o risco ao Bitcoin no curso e no longo prazo. A posição de Satoshi sobre NFTs na rede Bitcoin.
Depois da maré baixa em 2022, os tokens não fungíveis (NFTs) voltaram a ganhar destaque em 2023 e prometem ser um capítulo importante no próximo ano. Mas por razões diferentes do boom de 2020 e 2021.
E a principal razão para muitos estarem otimistas com NFTs em 2024 chama-se “Bitcoin Ordinals” - também conhecidos como Ordinal Inscriptions, Ordinals NFTs, e “Digital Artifacts”.
Mas vamos dar um passo atrás e compreender como surgiram e o que são os Bitcoin Ordinals.
I - Bitcoin Ordinals de A a Z
O que são Ordinals NFTs?
Ordinals são contraparte nativa do Bitcoin para NFTs.
Também chamados de Digital Artifacts, Ordinals Inscriptions, ou simplesmente “Ordinals”, os NFTs na rede Bitcoin são tokens não fungíveis [NFTs] criados quando um arquivo, como uma imagem de arte, é inscrito nas menores unidades de Bitcoin, chamadas “satoshis”.
Isto é, o protocolo Ordinals permite que os usuários "inscrevam" mídia, aplicativos e arquivos de texto em satoshis individuais - a menor unidade de medida no blockchain original - e depois os coletem e negociem graças aos mercados e à infraestrutura emergentes.
Um exemplo de Ordinals NFTs são os TwelveFold do Yuga Labs, uma coleção de 300 peças generativas.
NFTs na Rede Bitcoin não são uma novidade
A imortalização de dados não monetários – também conhecida como imutabilidade de imagens, arquivos de vídeo, dentre outros – não é uma novidade na rede Bitcoin. Já tratamos disso nesta coluna, aqui.
Lembram do “bloco Genesis” ? O primeiro bloco da rede Bitcoin, criado pelo criador do Bitcoin Satoshi Nakamoto, trazia uma mensagem: “The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks.”.
Na verdade, as primeiras experiências de NFTs em blockchains começaram com o nascimento dos Colored Coins em 2012 na rede Bitcoin, uma classe de metadados que representava e administrava ativos do mundo real em cima da blockchain.
A linguagem de scripting da blockchain do Bitcoin já permitia que pequenas quantidades de metadados fossem armazenadas na rede. Isto ocorre apesar de seu projeto original permitir transações de Bitcoin. Além disso, ela é usada para representar instruções de gerenciamento de ativos.
Portanto, comprar ou vender dados imortalizados também não é novidade para uma novidade na rede Bitcoin. Outro exemplo de NFTs baseados na rede Bitcoin, além do próprio bloco Gênese e dos Colored Coins, são os Counterparty NFTs em 2014.
Quais características técnicas distinguem os Ordinals dos NFTs que os antecederam na rede Bitcoin?
São três as características técnicas distinguem os Ordinals dos NFTs que os precederam na rede Bitcoin :
limite do tamanho do conteúdo;
armazenamento de conteúdo e segurança;
custo para mintar (ou seja, cunhar / criar um NFT).
Como e quando surgiram os Ordinals?
Em 21 de janeiro de 2023, o desenvolvedor de Bitcoin Casey Rodarmor lançou o protocolo Ordinal. Rodarmor é formado em Ciência da Computação pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Mais recentemente ele trabalhou como engenheiro de software para a “Agora” – um aplicativo de código aberto que melhora a Rede Lightning. Quem quiser ouvir comentários do próprio Casey Rodarmor sobre Ordinals e Inscriptions(Bitcoin NFTs), ouça aqui.
Rodarmor criou um sistema de numeração de satoshis (sats) – as menores unidades de um bitcoin – que atribui a cada um dos sats um número de série único.
Com um identificador único, os usuários podem rastrear cada “sat” através do blockchain Bitcoin.
A idéia aqui é realizar isto de uma forma totalmente nativa na rede Bitcoin, sem usar sidechains.
Note que a idéia de Rodarmor, de atribuir identificadores únicos aos “sats” na rede Bitcoin, não é algo novo.
Porque a idéia de Rodarmor não é algo novo?
A primeira vez que um sistema de numeração foi sugerido por um usuário BitcoinTalk, de codinome jl2012, que publicou uma proposta quase idêntica para Ordinals em outubro de 2012. Mas na época, outro desenvolvedor de Bitcoin desacreditou o projeto, rotulando-o como uma ideia antiga”.
Porque os “Bitcoin maximalistas” não gostam dos Ordinals?
Os maximalistas não gostaram quando os usuários começaram a usar a rede Bitcoin para outra coisa que não fosse dinheiro digital, porque isto levou a um aumento dos congestionamento da rede e também nas taxas.
II - O boom de inscriptions na rede Bitcoin
Os Ordinals vieram para ficar, ou são apenas uma moda passageira?
Apesar das críticas dos Bitcoin Maximalistas, os Ordinals provaram que vieram para ficar. Eles tiveram um crescimento constante desde seu lançamento, com uma variedade de tipos de mídia, agora incorporadas em satoshis individuais. Veja nas figuras abaixo:
Na tarde de 31 de dezembro de 2023, mais especificamente no bloco 815.455, a blockchain Bitcoin ostentava uma contagem total de aproximadamente 52.696.047 Ordinals Inscriptions, e 201.692 Ordinals Inscriptions cunhados nas últimas 24 horas.
Note que em 15 de setembro de 2023, a blockchain Bitcoin já havia batido o recorde com 440.760 Inscriptions em apenas 24 horas.
O protocolo Ordinals também possibilitou o surgimento de tokens BRC-20, semelhantes aos tokens fungíveis em outras cadeias.
Porque se diz que Ordinals são ‘nativos-Bitcoin’?
Diferentemente de seus antecessores, os Ordinals NFTs não existem em uma camada separada do Bitcoin. Em vez disso, eles usam um sistema de ordenação arbitrário, mas lógico, chamado Ordinal Theory [teoria ordinal] para dar a cada satoshi de Bitcoin individual um número exclusivo.
Nesse sentido, os Ordinals são Bitcoin-nativos. Isto é, eles funcionam sem alterações no protocolo do Bitcoin, não exigem nenhuma camada extra e são compatíveis com a rede.
III - Surgimento e funcionamento dos Ordinals
O que possibilitou o surgimento dos Ordinals NFTs na rede Bitcoin?
Duas atualizações soft-fork trouxeram novas características técnicas na rede Bitcoin que, por sua vez, possibilitaram o surgimento dos Ordinals.
Os ordinal NFTs existentes hoje foram viabilizados pelas atualizações Segregated Witness (SegWit) e Taproot do Protocolo Bitcoin, que ocorreram em 2017 e 2021, respectivamente.
É importante observar que essas atualizações não foram feitas com o objetivo específico de permitir esses novos tipos de NFTs. Mas como cada atualização aumentou a quantidade de dados arbitrários que podem ser armazenados na cadeia dentro de um bloco, o que significa que agora havia espaço para imagens, vídeos e até jogos, os NFTs ordinários foram involuntariamente possibilitados como resultado de sua implementação.
Embora os Ordinals tenham sido realmente desbloqueadas por meio da Ordinal Theory [que veremos a seguir], os Ordinals existentes hoje foram viabilizados pelas atualizações Segregated Witness (SegWit) e Taproot do Protocolo Bitcoin, que ocorreram em 2017 e 2021, respectivamente.
- Segregated Witness (SegWit)
O Segwit foi uma atualização de 2017 que resultou em um soft fork do blockchain do Bitcoin. A atualização segregou efetivamente uma transação de Bitcoin em duas seções, adicionando uma seção de “witness data" que poderia suportar dados arbitrários. Veja na figura abaixo:
Em linguagem cripto, “witness" significa basicamente uma assinatura. É algo que atesta a autenticidade de alguma coisa.
Em uma transação de bitcoin, a witness é o conteúdo dos scripts de assinatura, que prova que a transação é autentica. Segregated significa separado, a parte, e, portanto, separamos o conteúdo dos scripts de assinatura da transação, deixando os scripts de assinatura efetivamente vazios
Os dados Witness foram originalmente criados como uma forma de:
Contornar as limitações rigorosas do limite de tamanho de bloco;
Evitar a maleabilidade não intencional da transação
Evitar a maleabilidade não intencional da transação
Em um sentido técnico, a implementação do SegWit significou que as transações não precisavam mais incluir witness data - geralmente a assinatura digital do remetente. Em vez disso, um espaço adicional para "dados de testemunha" foi criado como uma estrutura separada no final de um bloco. Ele suportava a transmissão arbitrária de dados e tinha um "peso de bloco" descontado que, de forma inteligente, mantinha grandes quantidades de dados dentro do limite de tamanho do bloco do Bitcoin para evitar a necessidade de um hard fork.
Esse foi o primeiro precursor dos Ordinals NFTs porque expandiu os limites da quantidade de dados arbitrários que poderiam ser incluídos em uma transação.
- Taproot
Implementada em novembro de 2021, o Taproot foi uma atualização na rede Bitcoin que visava melhorar a privacidade, a escalabilidade e a segurança. Com isso, o Taproot criou um sistema mais fácil para armazenar dados arbitrários de witness e flexibilizou as limitações de quantos dados referenciais poderiam ser colocados em uma transação na rede bitcoin. O objetivo inicial dessa atualização era aprimorar ainda mais os contratos inteligentes baseados no blockchain Bitcoin, como os contratos com bloqueio de tempo, que geralmente são descritos em witness data.
Essas alterações foram um facilitador importante para os Ordinais, possibilitaram armazenamento de dados de NFTs nos nos scripts de gastos do Taproot script-path. A atualização facilitou a estruturação e o armazenamento de witness data referenciais, criando a base para o padrão "ord". E com a flexibilização dos requisitos de dados, uma única transação poderia, hipoteticamente, preencher um bloco inteiro com seus dados de transação e dados referenciais até o limite de tamanho de bloco de 4 MB, expandindo enormemente os tipos de mídia que poderiam ser colocados na rede Bitcoin.
Ordinals e Inscription são a mesma coisa?
Para entender como funcionam os Ordinals, é importante fazer uma distinção entre os termos “Ordinals" e “Inscriptions", ambos usados para se referir a esse novo tipo de NFT na rede Bitcoin.
Ordinals são um sistema para ordenar sats de forma a criar a propriedade "não fungível" necessária para criar NFTs.
Inscriptions são o conteúdo do próprio NFT ordinal - a imagem, o texto, o vídeo ou qualquer outro dado arbitrário que um usuário consideraria sinônimo de um NFT.
Esses NFTs podem ser mais bem compreendidos traçando-se um paralelo com os NFTs não são bitcoin-nativos. Os tokens únicos, 1 de 1, que geralmente têm dois componentes: tokenID e metadados.
TokenID
Os tokens fungíveis são intercambiáveis. Por exemplo, não há como distinguir duas moedas Ethereum diferentes, assim como é impossível distinguir um dólar de outro. O Id de um Token torna o token “não fungível”, transformando-o em um NFT [Non Fungible Token].O ID fornece a cada NFT um código de barras exclusivo que permite aos usuários diferenciar os tokens uns dos outros.[*]
Um tokenID é, portanto, o que torna um NFT funcionalmente exclusivo.
[*] Os NFTs podem ter o mesmo tokenID se forem criados por contratos inteligentes diferentes. Nesse caso, o contrato inteligente é como você diferencia um NFT de outro.
Metadados
Metadados também são chamados de metainformações. São dados sobre outros dados.
Eles têm a função de facilitar o entendimento dos relacionamentos e evidenciar a utilidade das informações dos dados. Ou seja, um item de um metadado pode informar do que se trata aquele dado numa linguagem inteligível para um computador. Praticamente todos os dispositivos digitais geram metadados a partir do uso que fazemos deles. Leia mais sobre metadados, aqui.
Como funcionam os Ordinals NFTs?
Basicamente, o protocolo Ordinal é composto de duas partes principais:
Ordinal Theory
Inscription
Ordinal Theory como TokenID
O bitcoin é fungível, o que significa que não há como diferenciar um bitcoin de outro. É aí que entra a Ordinal Theory.
A principal inovação dos Ordinals NFTs é que eles fornecem um sistema para numerar cada um dos 2,1 quadrilhões de satoshis que serão sempre criados. O valor numérico atribuído a cada satoshi atua como um número de série.
Um "satoshi", ou "sat", é equivalente a 1/100.000.000 de um único Bitcoin, a menor denominação possível de Bitcoin.
Assim, cada satoshi recebe uma identificação exclusiva na blockchain Bitcoin. Cada Ordinal, em sua forma mais básica, é basicamente um satoshi ao qual foi atribuído um número exclusivo.
Ordinal Theory é, portanto, esse método de numeração de satoshis para fins de rastreamento, transferência e atribuição de valores. E esse número de série atribuído a cada satoshi identifica como esse satoshi se relaciona com diferentes eventos periódicos que acontecem na blockchain Bitcoin, como por exemplo:
Blocos – lotes de transações que são comprometidos com a blockchain Bitcoin aproximadamente a cada 10 minutos – ,
Períodos de ajuste de dificuldade,
ciclos de halving.
Os Ordinals usam esses eventos para criar um processo de raridade e rastreamento comparativo dos satoshis.
Inscriptions como processo de utilização do software “Ord”
A Inscription (inscrição) - processo de utilização do software “Ord” - associa determinado conteúdo a um satoshi com base no número atribuído pelo software.
O software “Ord” associa conteúdo a satoshis autênticos, mas o faz de acordo com um esquema de numeração exclusivo do software Ord.
Este processo é realizado utilizando o software “Ord”, e você pode ver as Inscriptions com o “ordinals explorer”.
O sistema identifica o conteúdo por seu tipo MIME (se é uma imagem JPEG, um arquivo de áudio MP3, um vídeo ou código HTML, dentre outros) e uma rede de bytes (o conteúdo em si).
Observe o crescimento de Inscriptions por Tipo de Conteúdo, abaixo:
Aqui, importante destacar que as Inscriptions não precisam necessariamente representar um token não-fungível. Os usuários também podem criar security tokens baseados em Bitcoin e outros ativos.
O armazenamento dos Ordinals inscriptions são on-chain, dentro do script de uma transação de “taproot”.
pos bem, agora que você já sabe o que é, como surgiram e como funcionam os Ordinals, vamos entender o que diferencia um NFT na rede Bitcoin dos NFTs mais prevalentes na blockchain Ethereum.
IV - Bitcoin Ordinals vs. Ethereum NFTs
Como Ordinals na rede Bitcoin se diferenciam dos NFTs mais prevalentes na blockchain Ethereum?
Geralmente, a Ethereum armazena o conteúdo da mídia NFT fora da rede, mantendo apenas um registro do NFT na blockchain.
Apenas coleções Ethereum NFT mais proeminentes - como a dos CryptoPunks - armazenam tanto a mídia quanto o NFT diretamente on-chain.
Já nos Bitcoin Ordinals, a regra é armazenar tanto o conteúdo quanto o registro de identificação do NFT na rede Bitcoin, ressuscitando o vasto potencial da tokenização de ativos na blockchain mais segura e descentralizada atualmente.
Assim, os Bitcoin ordinals funcionam como um meio de armazenamento permanente de conteúdo digital diretamente na cadeia – algo raramente visto no espaço Ethereum NFT.
Com capacidades renovadas para lançar coleções populares existentes na blockchain Bitcoin, os Ordinals podem ajudar a combater o problema de longa data dos “lost NFTs“, e evitar problemas externos de armazenamento de arquivos e pode abrir novos fluxos de receita potenciais para os criadores de NFTs.
V - Ordinals e o risco ao Bitcoin no curso e no longo prazo
Ordinals NFT são uma ameaça ao bitcoin?
Não existe uma única resposta para esta pergunta. Na verdade, o aumento das taxas de transação prejudica alguns, mas beneficia outros.
Aqueles que dependem das baixas taxas de transação da Bitcoin – por exemplo, aqueles que usam a rede para enviar remessas internacionais – fatalmente serão prejudicados. Mas há outros stakeholders da blockchain que serão beneficiados – como por exemplo, os mineradores, cujas receitas dependem em parte das taxas de transação.
O risco ao bitcoin no curto e no longo prazo.
- O risco ao Bitcoin no curto prazo
Enquanto uns argumentam que no curto prazo, o aumento de taxas pode ameaçar a viabilidade do bitcoin como meio de troca monetário; outros apontam que as soluções de L2 – como a Lightning Network – foram criadas justamente para resolver esta questão.
Contudo, é bom lembrar que as soluções de camada 2 oferecem menos descentralização e segurança que a rede principal Bitcoin.
- O risco ao Bitcoin no longo prazo
O bitcoin como uma reserva de valor monetário pode estar em risco no longo prazo.
Como depois de 21 de janeiro, qualquer um pode carregar qualquer “coisa” até 4MB na rede Bitcoin por um preço que muitos estão dispostos a pagar .
Aqui, vale destacar que esta “coisa” pode abranger desde imagens bobas, vídeos divertidos, a pornografia infantil, documentos confidenciais e guias de como fazer atos proibidos pelos governos.
Ora, se o Bitcoin for associado à imortalização de conteúdo ilegal em volumes significativos, sua legitimidade como reserva de valor e como um sistema monetário legal será posta à prova.
VI - A posição de Satoshi Nakamoto sobre NFTs na rede Bitcoin
Se Satoshi Nakamoto ainda estivesse presente hoje, sua voz e razão provavelmente teriam um peso significativo sobre a comunidade Bitcoin, semelhante a como a voz e a razão de Vitalik Buterin têm peso na comunidade Ethereum.
E em 2009, a Nakamoto indicou explicitamente sua crença de que a rede Bitcoin deveria ser usada para transações financeiras e que os casos de uso financeiro e não-financeiro não deveriam se misturar em uma rede blockchain (veja a Figura 2, abaixo).
Mas Satoshi desapareceu e, ele assim o fez para que realmente a rede Bitcoin se tornasse descentralizada tanto em tecnologia quanto na tomada de decisões.
O debate sobre quais devem ser os casos de uso legítimos da rede Bitcoin existe desde o início da rede. E qualquer mudança quanto ao futuro do Bitcoin será decidido por consenso, como em todos os upgrades da rede.
Ordinals existem e continuarão a ser mintados na rede Bitcoin – pelo menos, até ocorrer um soft ou um hardfork.
Explorarei o mercado de Ordinals e os padrões de tokens em outro artigo.
Te desejo um Ano Novo cheio de prosperidade, saúde e realizações! Fique em paz até nos encontrarmos novamente!
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